As minhas lembranças às quais você faz parte são como chuvas de novembro, chegam forte, parecem que vão ser destruidoras, mas passam rápido... As lembranças dos beijos queimam a garganta como quando se mastiga uma pimenta, mais que passa com um gole de água gelada...as lembranças dos abraços, é como frio q congela as pontas dos dedos, mais que passa com uma luva de lã.... Às suas lembranças que me invadem são como ventanias, furacões, tempestades, que chegam, detonam e estragam, mais que se vão, para que se possa novamente reconstruir...
sábado, 27 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Minhas malas estão sempre prontas. Acho que eu sempre estou de partida. Há sempre um novo caminho a seguir e preciso estar preparada. A vida, continuamente, me leva para rumos desconhecidos, ou me faz voltar a caminhos já percorridos. Minha frustração, a de voltar sem querer. Às vezes o destino me trai. E eu retorno aos lugares que desejei jamais regressar. Por isso decidi não mais desfazer as malas. E aceitar os caminhos que a vida me traz. Não vou mais fazer promessas futuras de não mais voltar. Vou fazer menos planos. Seguir as trilhas que o destino revelar. Manterei as malas prontas. E não terei pressa de chegar. Nem de partir. Vou viver o que há pra viver. Aceitar. Me conformar. Seguir.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
"O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora. Ele apazigua o meu peito com uma lista breve de prós e contras. Mas me dá escolhas. Eu me percebo transformada pelo que o amor tirou de mim por precisar de espaço amplo e bem cuidado para se instalar. O amor tira de mim a armadura, pois não consigo controlar a vulnerabilidade que vem com ele; tira também a intransigência. O amor me ensina a negociar os prazos, a superar etapas, a confiar nos fatos. O amor tira de mim a vontade de desistir com facilidade, de ir embora antes de sentir vontade, de abandonar sem saber por quê. E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque não posso virar as costas pra uma mania quando ela vem de uma pessoa inteira. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. O amor me tira coisas que eu não gosto, coisas que eu talvez gostasse, mas me dá em dobro o que nunca tive: um namoramento por ele mesmo. O amor me tira aquilo que não serve mais e que me compunha antes. O amor tirou de mim tudo que era falta." Marla de Queiroz
Assinar:
Postagens (Atom)