terça-feira, 27 de maio de 2014

I am

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma densa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!


sábado, 10 de maio de 2014

Saudade? Não


Não sei de quantas saudades sou feita, mas me dou à chance de carregar esse carma estável, essa dependência amorosa a serviço do amor pirateado, impositivo e incompatível. Foi embora, deixou lembranças e para não morrer, deixou a saudade também. É a vida, eu sei. Sei, mas não concordo. Como pode a saudade fazer tanto estrago? E se a saudade é a lei da vida explicando que alguma coisa precisa ficar no oco deixado para superar o enigma da ausência eu rejeito. Não boto fé naquilo feito pra machucar, portanto até onde conheço a saudade não tem credibilidade.