Não sei de quantas saudades sou feita, mas me dou à chance de carregar esse carma estável, essa dependência amorosa a serviço do amor pirateado, impositivo e incompatível. Foi embora, deixou lembranças e para não morrer, deixou a saudade também. É a vida, eu sei. Sei, mas não concordo. Como pode a saudade fazer tanto estrago? E se a saudade é a lei da vida explicando que alguma coisa precisa ficar no oco deixado para superar o enigma da ausência eu rejeito. Não boto fé naquilo feito pra machucar, portanto até onde conheço a saudade não tem credibilidade.