"Pesquisas revelaram que as pessoas infelizes são as que costumam ser mais centradas nelas próprias e que, em termos sociais, com freqüência são retraídas, ensimesmadas e até mesmo hostis. Já as pessoas felizes são em geral consideradas mais sociáveis, flexíveis, criativas e capazes de suportar as frustrações diárias com maior facilidade do que as infelizes. O mundo em que vivemos condiciona a nossa felicidade, mas só nós próprios poderemos ser deveras felizes, ao longo da nossa vida realizamos determinadas escolhas que nos tornam mais ou menos felizes, por vezes, a nossa escolha é a destruição da felicidade, outras é o principio da construção da felicidade.
No nosso dia a dia não pensamos na felicidade, mas sim em termos prazeres imediatos, sem sabermos as suas repercussões futuras e se nos trarão a verdadeira felicidade, vivemos num mundo com breves ápices de felicidade, tal como numa montanha russa, em que para alcançar-mos um pouco de felicidade, o cume da montanha, demoramos bastante tempo a chegar lá e a mesma se desvanece em poucos momentos. Ao alcançar determinado objetivo proposto ao longo da nossa vida, encontra-mos essa mesma felicidade, que descrevemos como um breve instante indescritível, mas o culminar desse objetivo só nós proporciona a verdadeira felicidade se procurarmos um novo objetivo, uma nova ilusão, um novo caminho para chegar ao cume.
A felicidade não está no fim da nossa caminhada, mas sim em cada sinuosidade do caminho que percorremos para a descobrir. Devemos viver sentindo-nos felizes porque se vivemos na tristeza esta acabará por destruir a nossa autêntica felicidade. A felicidade não é algo que se encontra longe, mas pelo contrário, a mesma encontra-se bem perto, dentro de nós, só temos é de procurar bem." G.Pestana