terça-feira, 26 de setembro de 2017

Suicide

Não é a arma. É o homem por trás do gatilho que suja seus dedos de sangue e corre. Não é a mentira. É a maneira que a verdade é negada. Se há uma coisa da qual sou culpada, é amar e me doar demais. Se alguém perguntar como nós morremos, por favor, olhe-os diretamente nos olhos. Chame de suicídio. Não invente, não adoce as coisas, apenas diga a eles, foi suicídio.
Não é a faca. É a maneira com a qual você a usa, o jeito que você abusa dela nas lutas. Não é sobre a vida, que você sente que lhe foi dada. Contanto que você esteja vivendo em amor.
Apenas deixe que eles saibam. Você foi me matando lentamente e finalmente para absorver o estrago que você fez o suicídio do amor foi mais que merecido.