Sim, eu falaria das coisas que formam seu ser, tão amado por mim. Eu contaria tantas histórias de como a gente se reconheceu nessa vida, tantas versões para o mesmo destino, tantas estradas para o mesmo caminho, tantas as vezes seguindo tuas pegadas, tantas as vezes me guiando na tua loucura, dezenas as vezes perdida em suas conversas, encontrando a mim mesma em tuas teorias engraçadas e as vezes sádicas rs. E quantas pessoas cruzaram nosso caminho, eu contaria nos dedos o tempo que teimou acontecer, e enfim veio.
Passo por onde nasceram nossas memórias, e me engano quando penso que nada cresceu, que somos pequenos, que não mudamos. Tem vezes que acho o amor difuso. Me sinto triste, queria saber falar de nós, saber contar de mim, poder te merecer. Não sei se choro ou comemoro, se é azar ou sorte, se estou reduzindo a vida encontrando a tal felicidade aos vinte e poucos anos. Não sei se é medo, se é egoísmo, ou uma ideia ilusória de ser feliz. Só sei que sim. Eu aceito.