Caminhei, literalmente até o espelho, me olhei nos olhos e disse : eu te amo. Obrigado por ter me suportado tanto. Obrigada por ter sido tão forte, mesmo quando achou que não tinha mais forças. Obrigado por não desistir do amor, mesmo depois de tantas topadas emocionais. E mesmo com lágrimas nos olhos, mesmo com a voz tremula continuei.... Me perdoe. Perdão por ter questionado a sua coragem. Perdão por ter menosprezado o seu sexto sentido. Por ultimo, me ofereci um abraço que ansiava por muito tempo, talvez anos. Jurei pra mim mesma, sem testemunhas, que seria pela primeira vez na vida, a minha prioridade. Que não mediria esforços para me fazer feliz, da mesma forma que nunca contabilizei ações para me dedicar aos outros. Silenciei. Fiquei, por alguns segundos, admirando a pessoa que me tornei. Gargalhei feito criança que ganha um presente surpresa. Tinha ganhado uma nova melhor amiga. Dei as mãos a ela e firmamos um pacto: vamos em frente, mesmo sem saber qual é o nosso norte. Quanto aos outros, eles podem até nos acompanhar mas que não se atrevam a nos parar. A nossa felicidade cansou de pedir licença.